quinta-feira, 19 de junho de 2008

“O futuro não é a redação dos impressos”

O MERCADO QUE NOS ESPERA...

O mercado de trabalho para jornalistas graduados, tem se tornado cada vez mais concorrido em Porto Velho. A Faro - primeira faculdade a oferecer graduação em comunicação social com habilitação em jornalismo - já formou cinco turmas desde 2005, ou seja 79 novos profissionais estão inseridos nas assessorias de comunicação, redações de jornais impressos, sites, televisão e do tradicional rádio. Lembrando, que outras três turmas concluem o curso este ano, uma delas é a primeira turma da faculdade Uniron.
Mas basta ser um bom profissional, que sempre haverá uma vaga para quem realmente se esforça e procura se especializar. Além do mais, hoje em dia, com um pouco de espírito empreendedor e uma boa visão de mercado, é possível começar o próprio negócio. Nunca se teve tantas possibilidades, e muitas delas surgiram em decorrência do avanço da web. Existe vida além do jornalismo tradicional, fora das redações. E o primeiro passo é reconhecer isso.
Cerca de 90% dos jornalistas graduados em Porto Velho, já atua no mercado de trabalho, principalmente nas assessorias de comunicação dos órgãos públicos da Capital, que é o ramo que mais emprega e o que paga melhor esses profissionais. De cada 10 profissionais graduados, pelo menos cinco estão nas assessorias que já chegou a pagar até R$ 10 mil a um profissional em comunicação. Os outros 10% não atua na área por que não tem interesse, pois na maioria das vezes faz um curso como esse só para ter mais uma graduação.
Um dos indicadores positivos para o Estado, é de que mais de 20 profissionais formados em Porto Velho, já fizeram especializações e foi para outros estados, trabalhar em veículos conceituados como o portal de comunicação “Comunique-se”, por exemplo.
Mulheres
Por uma questão de tradição, as mulheres lideram o ramo do jornalismo. Nas salas de aula elas se destacam e são a maioria. Há diversificação na participação feminina em diferentes setores do jornalismo: impresso, eletrônico, rádio, televisão, revistas e agências de notícias.
Salários
Há uma grande variação de média salarial nesses setores, as quais provavelmente refletem relações de poder e tradição entre as empresas de comunicação. No mercado de trabalho formal há uma tendência ao aumento de postos de trabalho nas últimas
décadas.
Provisionados – “Raça em extinção”
A obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo está sob disputa legal no âmbito da justiça. Os registros profissionais obtidos por estudantes de jornalismo e pessoas que atuavam na área durante essa querela estão ameaçados, por conta do reconhecimento do curso de jornalismo da Faro pelo Ministério da Educação (MEC). Esses registros são conhecidos como precários ou provisionados, e nos próximos meses podem ser cassados pela Fenaj – Federação Nacional dos Jornalistas.

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